Gênero:Suspense, Terror, Thriller
Direção:Takashi Shimizu
Roteiro:Takashi Shimizu
Elenco:Megumi Okina Misaki
Ito, Misa Uehara, Yui Ichikawa, Kanji TsudaKayoko Shibata, Chikara Ishikura, Shuri
Matsuda, Yoji Tanaka, Yoshiyuki Morishita, Hideo Sakaki, Takashi Matsuyama, Yuya
Ozeki, Takako Fuji e Yukako Kukuri.
País
de Origem:Japão
Estreia
no Brasil:25 de Janeiro de 2003
Duração:92
minutos
Sinopse: Ju-On
é a maldição de quem morreu geralmente assassinado e sob um forte rancor. Essa
maldição vai sendo espalhada e disseminada entre pessoas que, de alguma forma,
relacionaram-se direta ou indiretamente com os assassinados, até que uma
complexa teia de mortes e acontecimentos bizarros esteja formada. Quando Rika,
uma assistente social voluntária, é chamada para cuidar de uma velha senhora,
porque aparentemente ninguém conseguia, é onde tudo começa.
Crítica:
No começo, esse filme é bastante confuso. Fiquei boiando durante metade do
filme, para falar a verdade. Entretanto, quando comecei a perceber, até comecei
a achar meio interessante.
Para começar, a versão original (esta) é muito
melhor do que o re-make americano, embora seja um pouco mais confusa.
Eu considerei o fato de o
re-make ser mais simples como efeito da necessidade que os estúdios de
Hollywood têm de agradar às massas mundiais (por isso fizeram o filme mais
simples, para que pudesse chegar a todos os públicos, inclusive iletrados e
jovens) e também para adaptar mais ao estilo de vida ocidental. Não levem tão a
sério o que eu escrevi sobre o filme original ser confuso, uma vez que assim
que o espectador começa a perceber a trama, é bem fácil ficar a par de tudo e o
filme fica bastante legal.
Mais uma vez, o fantasma é uma criança (não só
inspirada no folclore japonês, como também a tentativa de corromper a zona de
conforto, dando o papel terrorífico a um personagem que normalmente seria
inocente ou seja, uma criança.), mais concretamente um menino que teve uma
morte bastante sinistra e que tenta pedir ajuda a Rika, a personagem principal.
Esse menino fica matando metade do elenco, poupando a moça e, do nada, a moça
começa a ver outros fantasmas além dele que, como ele, foram mortos violentamente.
Apesar de não serem, de forma alguma,
realistas, adorei a caracterização dos fantasmas, inspirados no aspecto
tradicional dos fantasmas no folclore japonês. Possuíam todos um tom de pele
azulado, olhos escuros e profundos, assim como cabelos jogados para a frente,
no caso das mulheres. Também gostei da forma que os fantasmas se deslocavam,
bastante sinistra e assustadora.
Não é só na caracterização
que o filme contém elementos do folclore Japonês! A própria história vem de uma
lenda na qual todos os que morrem angustiados, tristes, enraivecidos ou vítimas
de uma morte violenta ficam presos no local da morte e o assombram.
Talvez seja por eu ser
otome, mas o facto de ser um filme totalmente japonês (com casas japonesas,
ruas japonesas, hábitos japoneses, costumes japoneses…) tornou o filme mais
visualmente interessante e apreciei deveras, até porque tudo é mais assustador
quando acontece no Japão ( E nem sei porquê, mas é um fato).
Sem dúvida, digam o que disserem, os filmes de
terror japoneses são o limiar do terror que se pode ter e ainda está para
nascer o filme de terror ocidental que me cause metade do medo.
Minha avaliação é 5 Popcorns . É um filme realmente assustador, a história é boa,
embora um pouco confusa no começo . Os cenários são muito bons e os atores são
excepcionais.
Trailer:
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