quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

The Grudge (2002)- Por Helena A.


Título Original: Ju-on: Gekijô-ban
Gênero:Suspense, Terror, Thriller
Direção:Takashi Shimizu
Roteiro:Takashi Shimizu
Elenco:Megumi Okina Misaki Ito, Misa Uehara, Yui Ichikawa, Kanji TsudaKayoko Shibata, Chikara Ishikura, Shuri Matsuda, Yoji Tanaka, Yoshiyuki Morishita, Hideo Sakaki, Takashi Matsuyama, Yuya Ozeki, Takako Fuji e Yukako Kukuri.
País de Origem:Japão
Estreia no Brasil:25 de Janeiro de 2003
Duração:92 minutos
Sinopse: Ju-On é a maldição de quem morreu geralmente assassinado e sob um forte rancor. Essa maldição vai sendo espalhada e disseminada entre pessoas que, de alguma forma, relacionaram-se direta ou indiretamente com os assassinados, até que uma complexa teia de mortes e acontecimentos bizarros esteja formada. Quando Rika, uma assistente social voluntária, é chamada para cuidar de uma velha senhora, porque aparentemente ninguém conseguia, é onde tudo começa. 

Crítica: No começo, esse filme é bastante confuso. Fiquei boiando durante metade do filme, para falar a verdade. Entretanto, quando comecei a perceber, até comecei a achar meio interessante.
 Para começar, a versão original (esta) é muito melhor do que o re-make americano, embora seja um pouco mais confusa.
Eu considerei o fato de o re-make ser mais simples como efeito da necessidade que os estúdios de Hollywood têm de agradar às massas mundiais (por isso fizeram o filme mais simples, para que pudesse chegar a todos os públicos, inclusive iletrados e jovens) e também para adaptar mais ao estilo de vida ocidental. Não levem tão a sério o que eu escrevi sobre o filme original ser confuso, uma vez que assim que  o espectador começa a perceber  a trama, é bem fácil ficar a par de tudo e o filme fica bastante legal.
 Mais uma vez, o fantasma é uma criança (não só inspirada no folclore japonês, como também a tentativa de corromper a zona de conforto, dando o papel terrorífico a um personagem que normalmente seria inocente ou seja, uma criança.), mais concretamente um menino que teve uma morte bastante sinistra e que tenta pedir ajuda a Rika, a personagem principal. Esse menino fica matando metade do elenco, poupando a moça e, do nada, a moça começa a ver outros fantasmas além dele que, como ele, foram mortos violentamente.
 Apesar de não serem, de forma alguma, realistas, adorei a caracterização dos fantasmas, inspirados no aspecto tradicional dos fantasmas no folclore japonês. Possuíam todos um tom de pele azulado, olhos escuros e profundos, assim como cabelos jogados para a frente, no caso das mulheres. Também gostei da forma que os fantasmas se deslocavam, bastante sinistra e assustadora.
Não é só na caracterização que o filme contém elementos do folclore Japonês! A própria história vem de uma lenda na qual todos os que morrem angustiados, tristes, enraivecidos ou vítimas de uma morte violenta ficam presos no local da morte e o assombram.
Talvez seja por eu ser otome, mas o facto de ser um filme totalmente japonês (com casas japonesas, ruas japonesas, hábitos japoneses, costumes japoneses…) tornou o filme mais visualmente interessante e apreciei deveras, até porque tudo é mais assustador quando acontece no Japão ( E nem sei porquê, mas é um fato).
 Sem dúvida, digam o que disserem, os filmes de terror japoneses são o limiar do terror que se pode ter e ainda está para nascer o filme de terror ocidental que me cause metade do medo.
 Minha avaliação é 5 Popcorns . É um filme realmente assustador, a história é boa, embora um pouco confusa no começo . Os cenários são muito bons e os atores são excepcionais.


 Trailer:


O chamado (2002)- Por Helena A.




 
Título Original:The Ring

Gênero:Mistério, Suspense, Terror

Direção:Gore Verbinski

Roteiro:Bojan Bazelli, Ehren Kruger, Julie Weiss, Kôji Suzuki

Elenco:Maura McNamara. Joanna Lin Black, Sandra Thigpen, Amber Tamblyn, Joe Chrest, Gary Cervantes, Keith Campbell, Lindsay Frost, Ronald William Lawrence, Daveigh Chase, Aixa Clemente,  Shannon Cochran, Stephanie Erb, Martin Henderson, Adam Brody, Chuck Hicks, Alan Blumenfeld, Michael Spound, Coleen Maloney,  Richard Lineback, Billy Lloyd, David Povall, Guy Richardson, Naomi Watts, Rachael Bella, Sasha Barrese, Jane Alexander, Catherine Paolon, Pauley Perrette, Sara Rue Lindsey Stoddart, Art Frankel, David Dorfman, Brian Cox, Tess Hall, Joe Sabatino,

País de Origem:Estados Unidos da América

Estreia no Brasil:31 de Janeiro de 2003

Estreia Mundial:18 de Outubro de 2002

Duração:115 minutos

Crítica: Esse filme já é um clássico do terror contemporâneo  cujo diretor, Gore Verbinski,  também é um grande conhecido do público (para refrescar a memória, foi diretor de “O Ritual” e de três dos quatro filmes da saga Piratas do Caribe) e admiro pessoalmente o seu trabalho.
  Quem conhece de terror japonês sabe que a história de “O chamado” é um remake de uma série de filmes e livros japoneses de nome “Ring”. Sabe também que a versão japonesa é bastante mais assustadora e com efeitos mais legais, embora a versão Norte-Americana não seja má de todo e também tenha efeitos bons (Devo confessar que eu sentia sempre um arrepio, especialmente nas cenas em que a Samara sai do poço e se dirige para fora da TV, como se ela fosse sair de dentro da minha ou assim.)
 A história em si é bastante interessante. Eu até gostei de alguns elementos como a utilização de um vídeo como catalisador da fantasma da série e tudo o mais mas no fundo o filme nem foi tão aterrorizante, apenas meio triste na minha opinião.  
 Eu achei triste o filme essencialmente por causa da história da pequena Samara, que vai sendo esmiuçada ao longo da trama, para finalmente ser terminada e completada na sequela (Sequela essa que ninguém esperava no final do primeiro filme, onde pareceu ficar tudo resolvido.).
De fato, os filmes de terror com crianças são sempre uma boa escolha, em especial se for uma menina, pois causam medos e temores onde nunca ninguem esperaria. Talvez por ser algo que nunca se espera de uma criança, quando esta é a fonte de um poder maléfico consegue impingir mais medo do que qualquer outra mulher ou homem adultos de seja em qualquer filme de terror que vocês assistam. Samara não é excepção.
 Utilizar um poço como causa da morte  foi algo bem legal, uma vez que existem muitas histórias de fantasmas que possuem um fantasma em um poço (sejamos francos, é fácil cair num poço desprotegido). Eu mesma conheço várias histórias de fantasmas de poços e assisti a cenas bem macabras numa casa construída em cima de um poço antigo… mas isso é outra história.
Quanto a cenário e caracterização o filme é regular. Gostei da utilização de vários cenários diferentes (a casa das vitimas, o desfiladeiro, o farol, a casa de Samara entre outros) pessoalmentedo farol  e a cena campal calma e verde com animais no fundo(da morte de Samara.) Sempre achei os faróis meio místicos e fica bem num filme de terror.
 A película de filme causadora das mortes é um pouco nonsense.  Possui algumas cenas realmente importantes para o filme, mas depois tem outras simplesmente sem sentido algum que simplesmente não levariam ninguém na sua sã consciência a ver aquele filme do nada só porque sim. Na vida real era impossível isso acontecer por dois motivos:
1    -   Ninguém mais usa VHS
2  -   Quem iria compartilhar um filme idiota com os amigos? Ficar assistindo esse filmezinho seria o mesmo que ficar no youtube assistindo aqueles filmes “tortura” de 3 horas assistindo Nyan cat Nonstop…É simplesmente idiota!
No final tudo ficou bem (major spoiller) e até achei o “remédio” para que os personagens não morressem algo meio óbvio demais. Se a pessoa possui apenas 7 dias de vida, cada vez que assistisse o filme encapetado lá ela estaria ganhando 7 dias de vida extra.. Isso é algo meio que um atentado á inteligência dos espectadores.
     No final, eu acho que a Sadako-chan ficaria meio ofendida com esta remake.

Minha avaliação para este filme é 2 Popcorns, gostei de alguns cenários, a história não é grande coisa e alguns elementos (especialmente a cassete assassina) praticam a política do What the fuckismo.(São simplesmente nonsense).


Trailer:




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Palavra do Administrador

        Estou aqui para informar que por motivos de doença e força maior não cumpri os meus dias de post e estarei afastado até pelo menos dia 06 de Fevereiro. Prometo que no meu retorno colocarei detalhes nos devidos lugares e vamos divulgar pra valer o blog. Espero que até lá possamos contar com o design pronto.

Leonardo Gregory – Admin e Crítico

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Floresta Aokigahara: Floresta da Morte/Refúgio dos suicidas - Por Leticia Yuko

Yooo Povo!
Meu primeiro post aqui no blog! Vou começar com uma curiosidade, sobre uma floresta tenebrosa!
Essa floresta situa-se próximo ao Monte Fuji, as pessoas vão lá para suicidar-se, e muitos que vão, não voltam. Logo de início há placas informando para avisar a polícia caso for se suicidar. Há árvores antigas grossas que faz o cenário ficar mais assustadora escurecendo o lugar. Veja as imagens a seguir:

(Foi nomeado “Jukai” ou Mar das Árvores, só tem verde nisso ai)
















Para saber mais, aqui estão os links para vídeos sobre a Floresta Aokigahara:
Há uma lenda, em que o filme “O Grito” se baseou, que quando uma pessoa morre angustiada, triste ou com raiva, a alma permanece no local.
As almas dos suicidas continuam vagando pela floresta.

Fantastic Flesh: A Arte dos Efeitos de Maquiagem - Por Bianca Alves

Oi Pessoas! Nossa escritora Bia está viajando, como já sabem e hoje estarei postando mais um dos materiais que ela deixou, um documentário muito bom sobre efeitos de gravação com maquiagem, recomendo. 10 popcorns pra ele xD  
__________________________________________________

Leitores do Popcorn Ripper’s, NENHUM fã de terror pode morrer sem assistir a esse documentário.
Fantastic Flesh mostra em detalhes magia da maquiagem que torna real alienígenas, monstros e seres paranormais. O documentário mostra a criação e execução dos efeitos visuais que fizeram história em Hollywood. Filmes e diretores famosos do cenário horror. Vale a pena ver e listar todos os filmes que o documentário cita.
Divirtam-se: Link Fantastic Flesh

Investigação Paranormal - Por Leonardo Gregory

            Estava eu assistindo televisão e me deparei com algo que eu sabia que existia, mas pouco tinha informação... Investigadores Paranormais... os mais conhecidos como “Caça-Fantasmas”.
         Na realidade esses grupos não gostam de ser chamados de Caça-Fantasmas, pois para se caçar um, precisamos de duas coisas: um verdadeiro e comprovado fantasma e uma maneira testada e aprovada de se livrar desse fantasma.
         Uma fonte externa diz: “O problema real do caça-fantasma é comprovar os dois aspectos acima citados. Assim sendo, o que existe são ocorrências inexplicáveis que parecem ter origem paranormal. Estas ocorrências podem ser investigadas, e em muitos casos as causas podem ser determinadas. Muitas vezes, os fantasmas são "caçados" quando o investigador descobre que uma janela mal fechada estava causando a corrente de ar ou que o reflexo das luzes dos automóveis eram as luzes estranhas que se moviam em um quarto escuro. Então, ao invés de caça-fantasma, eles preferem ser chamados de "investigadores paranormais".”
         Com base nisso... o investigador paranormal é um cientista que tenta provar que os espíritos existem e podem ser caçados. São Pesquisadores.
         Agora vocês devem entender a diferença... Temos um seriado muito conhecido em que eu, particularmente, gosto bastante que é “Supernatural”, no Brasil “Sobrenatural”, em que os dois irmãos protagonistas, Sam Winchester (Jared Padalecki) e Dean Winchester (Jensen Ackles) são sim “caça-fantasmas” e trabalham exterminando espíritos, demônios... etc.
            
            Já um dos maiores grupos de Investigadores Paranormais da vida real é o “TAPS (The Atlantic Paranormal Society)”, tem sua sede nos EUA, mas tem membros em vários países, são uma grande família de pesquisadores. Na América Latina tem uma filial na Argentina. Eles atendem casos de suspeita de atividade paranormal em todo o tipo de lugar em que são chamados... casas, antigos hospitais, prisões... e procuram evidências desta atividade.

         Os membros da TAPS utilizam diversos equipamentos para detectar fantasmas como:
EMF - "Electromagnetic field scanners" que em português quer dizer Scanners de Campo Eletromagnético, nos quais os Caçadores de Fantasmas usam para ver se há fantasmas ou não atráves da indicação do ponteiro, ou se a fiação eletrica causa um campo magnético muito forte o qual pode fzer com as pessoas fiquem com mal-estar, dor de cabeça ou imaginar coisas como fantasmas por exemplo.
K-2 - A partir da terceira temporada, a equipe passou a utilizar também um equipamento chamado de "K-2" (ou K-II), um tipo de medidor de campo eletromagnético (EMF) que utiliza uma série de LEDs para medir a forã de um campo de energia, ao invés de um visor LCD numérico. Em algumas ocasiões, a equipe utilizou o K-2 para conseguir respostas do tipo "sim" ou "não" para perguntas feitas às supostas entidades no recinto investigado.
Cameras de Video - Para gravarem sons e imagens de fantasmas ou qualquer coisa paranormal.
Cameras Fotográficas - Para tirar fotos de fantasmas.
Cameras de Espectro Total - Para captar luzes invisiveis a olho-nu como luzes ultravioletas e infravermelhas. Camera indicada para visualização do campo espiritual.
         Esse grupo tem um programa que passa as terças-feiras no canal “syfy” em que mostram os casos que vem resolvendo. Eu realmente achei incrível o trabalho deles. Apavorante mas emocionante ao mesmo tempo, pura adrenalina, gostaria muito de acompanhar e trabalhar em casos como esses.




Para quem se interessou:

Recado da Administração

         Pessoal aqui estou eu para lançar um novo membro: Letícia Yuko, o cargo inicial é como escritora de curiosidades e ela estará com a gente nas quintas-feiras. Eventualmente quando algum escritor de críticas precisar falhar a postagem ela vai substituir.

Leonardo Gregory – Admin e Crítico

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bones, O anjo das Trevas (2001) - Por Helena A.



Título Original:Bones
Gênero:Policial, Terror
Direção:Ernest R. Dickerson
Roteiro:Adam Simon, Tim Metcalfe
Produtores:Lloyd Segan, Peter Heller, Rupert Harvey.
Elenco:Snoop Dogg, Pam Grier, Michael T. Weiss, Clifton Powell, Jeremiah Peet, Ricky Harris, Bianca Lawson, Merwin Mondesir, Sean Amsing, Katharine Isabelle, Ron Selmour, Deezer D, Garikayi Mutambirwa e Erin Wright .
País de Origem:Estados Unidos da América
Estreia no Brasil:24 de Outubro de 2001
Duração:97 minutos

Sinopse: Jimmy Bones (Dogg) é um lendário protetor e patrão de sua próspera vizinhança. Bacana, sensato e muito respeitado Bones é o benevolente guarda destas pessoas, até o momento em que ele é traído por uma pessoa muito perto dele. Vinte anos depois, o crime e a violência desintegraram a vizinhança e Jimmy Bones se tornou um carismático símbolo dos bons tempos. Mas seu espírito esta pronto para voltar.

Crítica: No geral, apreciei bastante este filme, desde a história aos cenários, a trama e inclusive o final.
Quanto aos cenários nada negativo a apontar. Gostei bastante da escolha do “Guetto” como localização da acção. Normalmente os Guettos  são cenário de filmes de Acção e onde o tema principal é o narcotráfico, o contrabando de armas ou a vida de um jogador de basquete ou rapper famoso , pelo que a sua escolha como cenário para um filme de terror foi bastante invulgar e uma aposta ganha.

 Quanto aos adereços, o sangue falso era demasiado…falso, sendo vermelho-vivo e meio espesso demais (não que eu seja muito entendida no assunto do sangue falso) . No entanto, não devo esquecer que é um filme de 2001 que contém 11 anos e nessa época não existiam os recursos cinematográficos de que os filmes de terror dispõem hoje em dia. No sentido de vestuário e penteados, foram muito bem recolhidas as modas dos anos 60 tipicas dos “Pimp” e são completamente compatíveis com o cenário, assim como a escolha dos carros clássicos da época e até a atmosfera de alguns flashbacks que davam mesmo a ideia dos filmes antigos, ou seja, aquele efeito meio sépia em tons mais terra e amarelados.

 Passando à história do filme e ao decorrer da acção, é uma história completa e sem pormenores chatos que não interessam. O passado dos personagens que levou ao desenlace no presente é explicado todo a seu tempo em várias partes e vai sendo revelada aos poucos, como num bom filme (odeio aqueles filmes que não falam nada e, do zero, surgem todas as suspeitas e afirmações das cinzas, como se os personagem fossem todos médium.)

 A história é bem triste, devo afirmar. Esta foca duas coisas distintas, ensinando duas lições ao publico: Que as traições sempre vêm das pessoas em quem mais confiamos e que a sede de vingança transforma a pessoa mais bondosa em um monstro. Por ganância, os melhores amigos de um homem bom obrigaram a sua própria mulher a assistir à sua morte e inclusive obrigaram-na a trespassar ele com uma faca. O mais impressionante foi  a facilidade com que pessoas que supostamente amavam ele conseguiram viver  com isso durante anos sem que ninguém mais soubesse de nada.

 A sede de vingança levou o personagem (Jimmy Bones) a matar inocentes e a ser na morte o que nunca foi na vida, um assassino.

Apesar de não ser uma daquelas histórias de terror arrepiantes e que realmente fazem as pessoas tremer durante semanas, é um bom filme com terror Q.B. e realmente aposta na backstory, uma vez que o personagem era alguém conhecido e o assassinato aconteceu 20 anos antes da acção.

 Gostei também do uso de um cachorro como o portador do espírito de Bones, uma vez que são animais que se encontram muito perto dos humanos a toda a hora (isso corrompe um pouco a visão de “melhor amigo do homem” que os cachorros têm e é isso que torna os filmes de terror verdadeiramente assustadores). Também me agradou a ligação do cachorro ao corpo de Bones, que começava a ganhar vida de novo de cada vez que o cachorro se alimentava.

 O final foi um pouco macabro e não muito feliz (não gostei nada do uso excessivo de larvas.), mas alguns aspetos no fim não poderiam ter sido evitados para que a trama fizesse sentido.

 A minha avaliação para este filme é 4 Popcorns. É uma boa história, consistente, possui um cenário inesperado mas que deu certo e, no entanto, a caracterização deixou um pouco a desejar. O final também não foi tão bom quanto um filme com esta qualidade poderia ter.


Trailer:

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

30 dias de Escuridão (2007) - Por Helena A



 Título Original:30 Days of Night

 Gênero:Suspense, Terror

 Direção:David Slade

 Roteiro:Ben Templesmith, Brian Nelson,Jane Holland, Jo Willems, Steve Niles, Stuart Beattie
Produtores:Mike Richardson, Sam Raimi
Elenco:Dayna Porter. Kate Elliott.Kate Butler. Grant Tilly. Scott Taylor Matt Gillanders. Min Windle, Mark Rendall, Jack Walley, John Wraight, Melissa Billington, Aaron Cortesi, Manu Bennett, Nathaniel Lees, Sam La Hood, Tim McLachlan, Pua Magasiva, Jarrod Martin, John Rawls, Andrew Stehlin, Joe Dekkers-Reihana, Thomas Newman, Peter Feeney, Ben Fransham, Craig Hall, Chic Littlewood, Ben Foster, Elizabeth Hawthorne, Melissa George, Rachel Maitland-Smith, Kelson Henderson, Danny Huston, Mark Boone Junior, Amber Sainsbury, Camille Keenan, Megan Franich, Josh Hartnett, Allan Smith, Jacob Tomuri, Joel Tobeck, Jared Turner, Patrick Kake, Kate O'Rourke, Elizabeth McRae,Abbey-May Wakefield 

Estreia no Brasil:7 de Dezembro de 2007

Estreia Mundial:2007

Duração:113 minutos

Sinopse:Barrow, Alasca. Durante os 30 dias do inverno local a cidade fica na mais completa escuridão. Neste período boa parte dos moradores viaja rumo ao sul, mas neste ano a cidade recebeu a visita de seres estranhos: um grupo de vampiros, que pretendem se aproveitar da noite constante para atacar os moradores locais. Para combatê-los um pequeno grupo é reunido, liderado pelo xerife Eben Oleson (Josh Hartnett) e por sua ex-esposa Stella (Melissa George).

 Critica: Primeira impressão que tive do filme foi a de ser demasiado parado para meu gosto e até para um filme de terror, (verifiquei que ele se manteve assim até ao fim). A parte da acção foi naturalmente mais mexida, mas mesmo assim não gostei muito da desenvoltura.
Segunda impressão foi pior ainda. Sim, o filme é gore que baste e com certeza foram gastos litros de sangue artificial para o fazer, mas isso não basta para que fosse algo que preste (nem perto).
 Eu me senti assistindo um filme de zombies em vez de um de vampiros. Estou fazendo essa comparação uma vez que, apesar de terem em comum serem seres paranormais e mortos-vivos, os vampiros costumam ter algo que os zombies não têm (um cérebro), pelo que os filmes de vampiros têm geralmente um desenlace mais inteligente que os filmes de zombies (alguns contêm até jogos psicológicos.) e, se enveredarmos por esse caminho, eu talvez tenha sido bastante exigente logo de começo (mas eu admito, sou difícil de agradar.), em especial por ser um dos meus tipos de horror preferidos (com vampiros).
 No fundo o que os vampiros fizeram ao longo da história foi matar pessoas, assustar as demais sem qualquer plano nem estratégia (o único plano era matar, alimentar-se e arrancar a cabeça das vitimas, para que estas não se transformassem, e pronto) e está o assunto arrumado, não existe qualquer tipo de expectativa do lado dos vampiros (Cuja maior valia eram os sentidos mais apurados, os dentes da praxe e a força comunal).
 Do lado dos humanos ainda houve planeamento e desenvolvimento psicológico, no sentido que retrataram bastante fielmente os sentimentos que os seres humanos normalmente teriam numa situação catastrófica e exploraram um pouco nesse sentido, assim como também exploraram as suas reações individuais e em sociedade e, por vezes, o seu egoísmo (seguindo à letra a sabedoria que fala algo como ser nas situações extremas que se conhece a essência da pessoa.) no sentido de se salvarem, sem sequer se importarem caso os demais morram para isso.
 Os atores eram bons até, o que ainda salvou o filme, e a caracterização também era regular.
 O cenário era bastante bem escolhido, devo dizer. Um clima frio e muita neve, uma aldeia isolada durante 30 dias sem contato com o exterior e tudo o mais, teria sido o cenário ideal para um bom filme de terror ou thriller e até foi aproveitado nesse sentido, faltando apenas um pouco de dinamismo e exploração dos meios naturais por parte dos humanos (que falaram de fato em usar recursos naturais, em como o frio estava do lado deles e tudo o mais mas não foi possível ver nada em concreto nesse sentido, o que me desapontou um pouco).
Nota: Não esperem muito das personagens, o principal será o principal e fará as coisas mais espantosas, os outros continuarão na deles e nenhum vai sofrer alguma evolução de carácter nem algo parecido, o que também torna o filme bastante previsível.
 Avaliação: 2 popcorns  (Não gostei do filme, não fiquei minimamente interessada em assistir de novo e sinceramente era previsível demais, apesar de os atores terem feito um bom trabalho e a caracterização não ser das piores.).

Trailer:

domingo, 15 de janeiro de 2012

Hellraiser: Renascidos do Inferno (2003) – Por Bianca Alves

Título Original: Hellraiser
Gênero: Terror
Direção: Clive Barker
Roteiro: Clive Barker, Joanna Johnston, Robin Vidgeon
Produtores:
Elenco: Andrew Robison, Clare Higgins, Ashley Laurence, Sean Chapman
Estúdio: Rivdel Films, Cinemarque Entertainment BV, Film Futures
País de Origem: Grã-Betanha
Estreia no Brasil: 1987
Estreia Mundial: 18 de Setembro de 1987
Duração: 94 minutos
Sinopse: Frank Cotton (Sean Chapman) é um conhecedor da depravação sexual, que busca a mais nova experiência sensual e compra um belo e intrincado cubo de quebra-cabeças. Só que Frank tem uma experiência atra com o cubo, ao resolver o enigma e abrir as portas do Inferno e do Céu, o que provoca sua morte. Após vários anos seu irmão, Larry (Andrew Robinson), que ignora o que aconteceu com Frank, decide voltar para a casa da família, que estava fechada há dez anos. Larry se muda juntamente com sua segunda esposa, Julia (Clare Higgins), mas sua filha, Kirsty (Ashley Laurence), optou por morar sozinha. Um acidente faz o sangue de Larry cair no chão do sótão, o que faz com ocorra a ressurreição de Frank. Porém o corpo dele está só meio composto, assim procura a ajuda de Julia, com quem tivera um tórrido envolvimento, para ter novamente a forma humana. Ainda secretamente apaixonada por Frank, Julia o ajuda seduzindo homens da cidade e levando-os até a casa, pois assim seu renascido amante pode beber o sangue deles, para assim recuperar seu aspecto humano.
Crítica: Renascidos do Inferno é o primeiro filme da octologia Hellraiser, é também o primeiro que vejo. Então logo postarei outras criticas dos demais filmes. É o primeiro da série, mas um dos mais agoniantes filmes de terror que já vi. E pretendo ver os outros sete o mais rápido possível. Sem duvidas serão meus melhores textos aqui do blog. Aguardem.

Apesar de ser um filme não muito longo (cerca de 1h e 33 min) Hellraiser prende totalmente a sua atenção, não é como em filmes mais atuais do gênero, onde a emoção demora a começar. Mesmo com pouco sangue no inicio, os acontecimentos vão aguçando mais e mais a curiosidade de quem está assistindo. Hellraiser I é um filme sério, adulto, com efeitos e atuações impecáveis. Extremamente bem feito. O filme com tecidos e sangue humano mais horrendo que já vi.
Todo estruturado naquele tipo de cena que você pensa duas vezes antes de assistir. Frank sendo reconstituindo em meio a toda aquela gosma foi um nojo eterno. Mais uma vez tive a prova que não se fazem mais filmes como antigamente. São obras primas assim que amantes do cinema não podem deixar de assistir (amantes jovens eu diria, pois acredito que Hellraiser já tirou muitas noites de sono dos adultos de hoje).
Não posso deixar de falar dos Cenobitas, umas das criaturas mais agoniantes do gênero. São de revirar o estômago. Não gostei do fato de terem demorado tanto para aparecer. Mas é como dizem, o melhor sempre vem por último.
Mas há algo que não me deixou muito satisfeita. Tudo bem que Julia teve um intenso relaciomento com Frank, mas vê-la matando tão facilmente para ajuda-lo a ‘‘reviver’’, sem hesitar ou pedir explicações... Tal fato ficou um pouco vago pra mim. Talvez a enorme atração que ela sentia pelo amante seja mesmo a única explicação, afinal mesmo com aquela aparência, ela ainda o desejo. O pior - Ou seria melhor? Gostei do fato de no fim ela ter tido o mesmo fim de suas vítimas - é que Frank a mata no fim, por engano ou não, ela morre recebendo uma bela fala de Frank: “Não é nada pessoal”.
Bom, pra quem gosta daquele nervoso típico de filme de terror, é a escolha certa. Veremos agora o restante dos filmes. E pelo que já li são tão bons quanto o primeiro.
Minha avaliação: 4 popcorn’s. Filme muito bem feito e sério. E o realismo das cenas continua, mesmo depois do aprimoramento de tantos efeitos especiais que temos atualmente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Previsíveis, ainda assim assustadores – Por Bianca Alves

Olá galera! Assim como em outros gêneros, os filmes de terror têm sua “linha” de acontecimentos, que é seguida em 90% dos casos. Há meio que um padrão pra história, como “regras de um bom filme de terror”. Mesmo clichês, eles ainda tiram o sono de muita gente.
Então vamos às regras, sem dúvida um bom filme de terror tem pelo menos algumas delas (se não todas) em seu roteiro. O que não é surpresa, afinal tais padrões vem sido seguidos por anos.
1.    A personagem entra em um quarto escuro olha armários e portas pra ter certeza que o assassino não está no quarto. Se ela não encontra nada espere, o assassino surge das sombras a mata.

2.    Alguém consegue bater no assassino, o que o deixa inconsciente. Mas sempre haverá alguém pra verificar se ele realmente está inconsciente. É no momento de checar que o assassino acorda de repente e faz mais uma vítima.

3.    Alguém do grupo de amigos sempre precisa buscar algo. Esse é sempre o primeiro a morrer.

4.    O casal mais puro, ou a mulher mais pura sempre sobrevive.

5.    As mulheres nos filmes de terror se tiverem a intenção de não morrer pelas garras do assassino, precisam ter relações sexuais com alguém. Mas nem por isso deixam de morrer nos primeiros minutos de filme.

6.    Quem foge dos padrões “americanos” não vive pra contar a história. E geralmente morre de forma bastante brutal

7.    Quem acredita demais que está sendo protegido por algo morre. Quem não acredita em nada também morre. Então quem não quiser morrer, o melhor a fazer é ficar no meio termo e ver o que acontece.

8.    Crianças nunca morrem (são possuídas, mas não morrem).

9.    Alguém está sendo perseguindo e consegue ajuda. Quem tenta ajudar morre.

10.                      As pessoas mais próximas ao personagem principal (geralmente o melhor amigo) são sempre mortas de forma trágica. Causando gritos e uma explosão de raiva em todos os que presenciam sua morte.

Você pode assistir a qualquer filme de terror, algo dessa lista SEMPRE acontece. Faça o teste.

Halloween - O Início (2007) - Por Leonardo Gregory

         Oi pessoas! É o seguinte... acabo de assistir Halloween – O Início e prometo editar aqui quando eu estiver apto a fazer uma crítica coerente, não assisti as versões antigas do filme e quero analisá-las antes. Posso adiantar que achei um filme bem longo e alguns detalhes como algumas mortes deixaram muito a desejar. Para não ficarmos sem conteúdo hoje estarei publicando o post da Bia Previsíveis, ainda assim assustadores”.

Obrigado pela compreensão

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-Feira 13 (2009) – Por Leonardo Gregory

Título Original: Friday The 13th
Gênero: Terror/Thriller
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Damian Shannon, Mark Swift, Mark Wheaton, Victor Miller.
Produtores: Alma Kuttruff, Andrew Form, Bradley Fuller, Brian Witten, Guy Stodel, Michael Bay, Sean S. Cunningham, Walter Hamada.
Elenco: Derek Mears (Jason Voorhees), Jared Padalecki (Clay Miller), Danielle Panabaker (Jenna), Amanda Righetti (Whitney), Arlen Escarpeta (Lawrence), Julianna Guill (Bree), Willa Ford (Chelsea), Ryan Hansen (Nolan), Aaron Yoo (Chewie), America Olivo (Amanda), Travis Van Winkle (Trent), Ben Feldman (Richie), Jonathan Sadowski (Wade), Richard Burgi (Xerife Bracke), Caleb Guss (jovem Jason Voorhees), Nana Visitor (Pamela Voorhees).
Estúdio: New Line Cinema
País de Origem: Estados Unidos da América
Estreia no Brasil: 13 de Fevereiro de 2009
Estreia Mundial: 2009
Duração: 106 minutos
Sinopse: Tentando encontrar sua irmã desaparecida, Clay Miller (Jared Padalecki) resolve ir à sombria floresta do lendário Crystal Lake, onde esbarra nos vestígios de velhas cabanas apodrecendo por trás de árvores cobertas por musgo. Contra as recomendações da polícia e os avisos dos habitantes locais, Clay vai atrás das poucas pistas que tem, com a ajuda de Jenna (Danielle Panabaker), uma jovem que ele conhece em um grupo de faculdade que pretende passar um emocionante fim de semana no local. Mas eles estão prestes a achar muito mais do que gostariam: o assassino que assombra Crystal Lake, Jason Voorhees (Derek Mears).
Crítica: Acabo de assistir o filme e a princípio ele está de parabéns. O elenco foi bem formado, envolvido em seus papéis, cenário bem amplo e envolvente e os personagens e cenas passam grandes emoções pra gente e dão uma quantidade significativa de sustos.
         Nessa versão da série de filmes do Jason, remake feita em 2009, podemos conhecer um pouco mais da história do nosso mascarado horrendo tão temido. Provavelmente sua “alma ficou presa” após ter uma morte acidental e sua mãe não ter aceitado o ocorrido, revivendo-o em uma forma de zumbi que sai matando pela região onde morreu.
         Em geral filme muito bom, história e mortes bem interessantes, cheio de ação. O erro mais gritante e perceptível nas filmagens foi os personagens simplesmente demonstrarem emoção nenhuma quanto à morte dos seus amigos, como se cada um estivesse ali somente pra salvar a sua pele e não ligasse nem um pouco para os outros.
         Um erro mais básico foi terem feito um final que deixou a desejar e acabou sendo previsível nas ultimas partes da história.
         Minha avaliação, bem objetiva: 3 popcorns, perdendo 2 popcorns pelos erros e o final não ter correspondido as minhas expectativas.


Trailer:

A Polêmica Superstição da Sexta-Feira 13 – Por Leonardo Gregory

Olá povo! Todo mundo se pergunta... De onde vem essa superstição da sexta-feira 13? A resposta é mais complexa e envolve muito mais crenças e valores do que imaginamos.
         O 13 é um número considerado pela numerologia “incompleto”, “instável”, “irregular”... Por quê? Pelo 12 ser o número completo... 12 meses do ano, 12 apóstolos de Jesus, 12 signos...
         Podemos também enxergar pelo ângulo de que o 3 somado com o 1 tem o resultado de 4. O 4 significa “tudo”/forma tudo. Está relacionado com os 4 elementos, o universo. Sendo assim o número 13 está no meio de dois números “perfeitos”.
         Relatos contam que o Grande Dilúvio ocorreu em um dia 13.                     Pessoas dizem que convidar 13 pessoas para um jantar também é um grande azar simplesmente pelos conjuntos de mesas terem 12 pratos, 12 copos, 12 talheres...
         Na mitologia nórdica conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados, Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
         No tarô a carta de número 13 representa a morte.

         E a sexta-Feira? ...

         Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário Hebraico.

                               Então o dia de Sexta-feira combinado com o número 13 é considerado como dia de maior azar do ano.

         Sexta-Feira 13 atualmente
        
         O fato é que a maioria das pessoas atualmente desacreditam nessas crenças e até faz brincadeiras sobre o assunto polêmico... mas quem não fica mais alerta pra não passar por baixo de uma escada ou ver um gato preto na sua frente nesse dia?
         Tenha cuidado e não durma sem olhar embaixo da cama ou fechar a janela...
         Aguardem mais postagens ;D

Leonardo Gregory – Admin e Escritor de Críticas