quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

The Grudge (2002)- Por Helena A.


Título Original: Ju-on: Gekijô-ban
Gênero:Suspense, Terror, Thriller
Direção:Takashi Shimizu
Roteiro:Takashi Shimizu
Elenco:Megumi Okina Misaki Ito, Misa Uehara, Yui Ichikawa, Kanji TsudaKayoko Shibata, Chikara Ishikura, Shuri Matsuda, Yoji Tanaka, Yoshiyuki Morishita, Hideo Sakaki, Takashi Matsuyama, Yuya Ozeki, Takako Fuji e Yukako Kukuri.
País de Origem:Japão
Estreia no Brasil:25 de Janeiro de 2003
Duração:92 minutos
Sinopse: Ju-On é a maldição de quem morreu geralmente assassinado e sob um forte rancor. Essa maldição vai sendo espalhada e disseminada entre pessoas que, de alguma forma, relacionaram-se direta ou indiretamente com os assassinados, até que uma complexa teia de mortes e acontecimentos bizarros esteja formada. Quando Rika, uma assistente social voluntária, é chamada para cuidar de uma velha senhora, porque aparentemente ninguém conseguia, é onde tudo começa. 

Crítica: No começo, esse filme é bastante confuso. Fiquei boiando durante metade do filme, para falar a verdade. Entretanto, quando comecei a perceber, até comecei a achar meio interessante.
 Para começar, a versão original (esta) é muito melhor do que o re-make americano, embora seja um pouco mais confusa.
Eu considerei o fato de o re-make ser mais simples como efeito da necessidade que os estúdios de Hollywood têm de agradar às massas mundiais (por isso fizeram o filme mais simples, para que pudesse chegar a todos os públicos, inclusive iletrados e jovens) e também para adaptar mais ao estilo de vida ocidental. Não levem tão a sério o que eu escrevi sobre o filme original ser confuso, uma vez que assim que  o espectador começa a perceber  a trama, é bem fácil ficar a par de tudo e o filme fica bastante legal.
 Mais uma vez, o fantasma é uma criança (não só inspirada no folclore japonês, como também a tentativa de corromper a zona de conforto, dando o papel terrorífico a um personagem que normalmente seria inocente ou seja, uma criança.), mais concretamente um menino que teve uma morte bastante sinistra e que tenta pedir ajuda a Rika, a personagem principal. Esse menino fica matando metade do elenco, poupando a moça e, do nada, a moça começa a ver outros fantasmas além dele que, como ele, foram mortos violentamente.
 Apesar de não serem, de forma alguma, realistas, adorei a caracterização dos fantasmas, inspirados no aspecto tradicional dos fantasmas no folclore japonês. Possuíam todos um tom de pele azulado, olhos escuros e profundos, assim como cabelos jogados para a frente, no caso das mulheres. Também gostei da forma que os fantasmas se deslocavam, bastante sinistra e assustadora.
Não é só na caracterização que o filme contém elementos do folclore Japonês! A própria história vem de uma lenda na qual todos os que morrem angustiados, tristes, enraivecidos ou vítimas de uma morte violenta ficam presos no local da morte e o assombram.
Talvez seja por eu ser otome, mas o facto de ser um filme totalmente japonês (com casas japonesas, ruas japonesas, hábitos japoneses, costumes japoneses…) tornou o filme mais visualmente interessante e apreciei deveras, até porque tudo é mais assustador quando acontece no Japão ( E nem sei porquê, mas é um fato).
 Sem dúvida, digam o que disserem, os filmes de terror japoneses são o limiar do terror que se pode ter e ainda está para nascer o filme de terror ocidental que me cause metade do medo.
 Minha avaliação é 5 Popcorns . É um filme realmente assustador, a história é boa, embora um pouco confusa no começo . Os cenários são muito bons e os atores são excepcionais.


 Trailer:


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